sábado, 23 de maio de 2009

Arigrenis Arte e Cultura

DETALHE da obra-prima do Acervo Arigrenis, AFRODITE, Arigrenis,2007. CE-BR



O poeta faz-se vidente através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.

Arthur Rimbaud


Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

Arthur Rimbaud



O Romantismo de Arigrenis

A Torre de Afrodite, inspirado em Bouguereau, Arigrenis, 2009. CE-BR
Cópia da obra, O ultimo Adeus de Julieta e Romeu, Arigrenis, 2008. Inspirado em Francesco Hayes.
Rosto de Psiquê, Arigrenis, 2008.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Arigrenis

Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente.
Uma parte de mim é só vertigem outra parte, linguagem.
Traduzir uma parte na outra parte - que é uma questão de vida ou morte...
será arte? (Ferreira Gullar)