sábado, 23 de maio de 2009

Arigrenis Arte e Cultura

DETALHE da obra-prima do Acervo Arigrenis, AFRODITE, Arigrenis,2007. CE-BR



O poeta faz-se vidente através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.

Arthur Rimbaud


Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?

Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.

Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.

Ah! Não terei mais desejos:
Perdi a vida em gracejos.
Tomou-me corpo e alento,
E dispersou meus pensamentos.

Ó estações, ó castelos!

Quando tu partires, enfim
Nada restará de mim.

Ó estações, ó castelos!

Arthur Rimbaud



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